31 de dezembro de 2012



Não é 2013 que tem de ser melhor, ÉS TU !
Bom ano :))

29 de dezembro de 2012

E está a aproximar-se o fim de ano e não podia acabar de melhor forma, por um lado :D

«Eu quero, mas não sei demonstrar. Eu penso, mas não falo. Eu preciso, mas não chamo. Eu amo, mas não assumo.»      



já deixou de ser o meu lema de vida.

27 de dezembro de 2012

OKKKKKK , eu estou mega feliz .


26 de dezembro de 2012

Letter #6


Amor,  
  Sinto a tua falta, como é habitual em todas as cartas que te envio está esta frase tão conhecida minha. A verdade é que sinto um enorme desconforto. Hoje, pela primeira vez depois de partires, sonhei com ele, com aquele monstro. Tu não podias fazer nada, mas viste tudo, viste o meu sofrimento e a felicidade e prazer que ele teve ao me fazer aquilo. Acordei num impulso como se estivesse prestes a saltar uma falésia e não tivesse consciente disso. Peguei logo num papel, que nem está em condições, e numa simples caneta e estou aqui a escrever-te, para me lembrar como me consolavas depois dos pesadelos que tinha com ele.

p.s.- Não o deixes mais entrar nos meus sonhos, faz por isso por favor. 

24 de dezembro de 2012

       Vá pessoal aqui do Blog, que o espirito natalicio vos invada. 

Feliz Natal

não tem nada a ver, mas eu adorei esta gif :p

21 de dezembro de 2012

adoro...

       ... esta musica, meu Deus, é linda!!!!!

20 de dezembro de 2012

Pride of Love XI - Um SIM e uma perseguição misteriosa.

   Ela não me respondeu, até o homem da gôndola ficou a olhar com uma expressão facial preocupante. As pessoas das casas que tinham como rua principal o grande canal de Veneza, pararam de cantar e tocar os respetivos instrumentos musicais. Instalou-se um silêncio constrangedor. Ela finalmente agarra-se a mim e sussurra-me ao ouvido: «Claro que sim». Então, eu gritei àquelas pessoas que esperavam uma resposta:

- Ela disse SIM! - as pessoas gritaram de alegria e voltar a cantar e tocar ao mesmo tempo que atiravam flores para cima de nós. Mas, antes de sair-mos daquele lugar vi um vulto numa das janelas, era ela, a mulher do elevador. Aquela de quem o empregado de mesa disse que não era flor que se cheire. O que me admirou foi essa mesma pessoa que transmite uma classe e estava num local que tinha tudo menos isso. Tinha na mão uma guitarra e lançou-me o mesmo olhar arrebatador de sempre.

- O que foi? Parece que viste um fantasma.
- Vi a minha vida sem ti. -não lhe disse, novamente, pois podia ser tudo da minha cabeça. Ignorei apenas.
- Isso é impossível, prometo-te aqui, neste lugar belo, contagiante e cheio de magia pelo ar, que nós a partir de agora ficaremos sempre ligados. De quaisquer maneiras ou significados queiras dar. - disse-me Joana com um sorriso doce dando-me de seguida o vigésimo beijo do dia.

   Estávamos a admirar a beleza daquela cidade e estávamos mais que nunca a viver aquele momento que nenhum queria que este acabasse. Mas, quando menos esperávamos a viagem tinha acabado, dei um abraço ao homem da gôndola pois sem ele nem metade do que aconteceu teria acontecido. A Joana também o agradeceu.


 O meu relógio dizia que já eram horas de jantar então eu e a Joana dirigimo-nos a um restaurante que por fora tinha uma apresentação não muito plausível e não com muita publicidade, uma apresentação digamos, simples. Este restaurante estava cheio maior parte eram estrangeiros mas também se encontravam italianos. Para escolhermos a comida, eu optei por uma pizza, quem vai a Itália e não come a mais deliciosa pizza do mundo? A Joana como é óbvio, ela preferiu um risoto. Nós conversávamos de tudo e mais alguma coisa, na verdade, ainda não nos conhecíamos bem.

 Quando menos esperei quem passa mesmo à minha frente!? sim, ela, a mulher do elevador. Isto não pode ser só coisas da minha cabeça, depois de a ter visto pela primeira vez que ela está sempre onde eu e a Joana estamos. É de estranhar. Sentou-se de novo à minha frente, como no pequeno almoço. E como sempre não tirava os olhos de mim, muito rapidamente dirigiu-se para a casa de banho.

- Amor, vou só à casa de banho. - sai da mesa e fui também até à casa de banho, antes de entrar na casa de banho das mulheres certifiquei-me que ninguém me via e num ápice entrei.

Ela estava a arranjar-se, ou seja, a retocar a maquilhagem. Eu bati com a porta e ela assustou-se, olhou logo na minha direção e disse:

- Hum... Agora já se vê de tudo mas, a casa de banho dos homens é ao lado.
- Eu sei.
- Então...? - interrompi-a.
- O que quer de mim? Eu bem sei que desde ontem me anda a seguir constantemente. - disse bruscamente ao mesmo tempo que arqueava a sobrancelha.


 Então caras seguidoras, que estão a achar desta história sem rumo? Espero que estejam a adorar. Comentem :D


19 de dezembro de 2012

Pride of Love X - Vamos abusar do verbo amar?

- Buon giorno princepessa. - dei-lhe um beijo de bom dia e admirei-a.
- Bom dia.

Os raios de sol já entravam pelas ranhuras da grande janela que ficava em frente ao nosso ninho do amor, tínhamos acordado cedo. Mas, também porque tinha preparada uma grande surpresa para a Joana, ela iria adorar. Levantei-me da cama e dirigi-me logo à casa de banho, lavei a cara e enquanto a lavava, umas mãos começaram a percorrer as minhas costas e num abraço a sua voz deu de si :
 - Amor? Onde vamos hoje?
- Vamos... É sorpresa. - disse com o sotaque italiano.
- Salvador não sejas assim.
- Vamos mas é vestir e descer para o pequeno almoço.

 Vestimo-nos muito lentamente, depois da noite de ontem a nossa intimidade era maior e a Joana não tinha problemas nenhuns com isso. Afim de que tinha brincadeiras um pouco atrevidas comigo. Sim, até mesmo no corredor ela as tinha, e os vizinhos dos quartos ao lado pensam que nos somos um pouco retardados. Enfim. Sentámo-nos á mesa do restaurante e poucos minutos depois já o empregado chegara. À nossa frente sentada a comer um iogurte com fruta estava mulher do elevador. Vira-me a chegar e não tirara os olhos de mim depois do sucedido. O empregado percebeu e começou a falar italiano:

- Gentile cliente, non si scherza con esso. - eu não percebi quase nada então ele repetiu na nossa língua. - Meu caro cliente, não se meta com ela.
- Desculpe, está a falar de quê? - disse desentendido.
- Da senhora à nossa frente, ela não é boa peça. - esclareceu-me, a Joana estava distraida e não percebera nada.
- Quero um capuccino com umas torradas, por favor. - pediu a Joana ao gentil empregado de mesa. - Que estavam vocês a falar?
- Nada de especial amor.

 O pequeno almoço estava ótimo, nunca me soubera tão bem a primeira refeição do dia. A Joana estava eufórica e não parava de perguntar qual era a tal surpresa que lhe preparara. Apanhamos o autocarro e por sinal este estava cheio, também por ser hora de ponta. Nós somos bem recebidos neste país pois todos nos sorriem de maneira estranha, o povo italiano é muito carinhoso. No autocarro, para admirar, estava não um mas três homens a namoriscar a Joana, eu sei que não é por mal. Sei que os homens italianos são assim mesmo. As mulheres riam-se com aquilo que os homens diziam e com a reação da Joana. Um até teve o descaramento de a pedir em casamento mas, logo a seguir levou uma chapada da esposa. Eu e a Joana riamos ás gargalhadas das coisas disparatadas que diziam.
  Ainda andamos um pouco de autocarro até que a Joana viu a placa que sinalizava a cidade onde tínhamos chegado.


- Veneza, amor? - vi-a sorrir, com um enorme sorriso que chegava ás orelhas.
- É mesmo isso. - dei-lhe um beijo na bochecha.

 O canal de Veneza era deslumbrante, nós até abrimos a boca quando o vimos.

- Estás a ver aquilo? - apontei para uma gôndola.
- Sim. Vamos andar naquilo?
- Talvez.- o homem da gôndula chamou a Joana e num pestanejar já estávamos a andar por aquele canal. Fiz com que esta surpresa fosse inesquecivel e pedi a este homem para a tornar ainda melhor. Enquanto iamos andando as janelas abriam-se e essas pessoas faziam música. Eu virei-me para ela, olhei-a olhos nos olhos, peguei na sua delicada mão e disse:

- Amor, vamos abusar do verbo amar?
- Que é que isso quer dizer? - ela estava confusa e mostrava-se nervosa.
- Quer dizer que... Queres namorar comigo? - disse sem medos e com um sorriso nos lábios.


    Baseado em factos veridicos. Espero que tenham gostado do capítulo :))

18 de dezembro de 2012

Pride of Love IX - a primeira vez.

  Aquelas palavras, «... esta sua viagem vai ter altos e baixos. Será como a maré que tanto você conhece. »  não me influenciaram, não mexeram comigo. Foram inúteis.  Não sei porque que quis acreditar em algo que desde a minha nascença não acredito. Quis esquecer, tanto que a Joana me perguntou o que a vidente tinha dito e a minha resposta foi : «Nada que eu já não soubesse.». Acredito no destino e não acredito que alguém o consiga desvendar.

  Chegámos ao hotel e já era um pouco tarde, ia-me dirigir ás escadas quando:

- Salvador estou aflita dos pés e ainda queres que vá subir escadas? - mostrou-se descontente e pôs um braço na anca.
- Eu sou forte e tal, posso-te sempre levar ao colo.
- Tu? Desastrado como és deixavas-me cair mais que uma vez. - solta uma gargalhada abafada.
- Vá pronto vamos lá no elevador. - fiz uma careta não muito convincente.

 Entrámos no elevador e já se encontrava alguém lá dentro. Era uma senhora bem apresentável, aparentava ter uns 30 anos de idade pois já era notável as suas rugas. Era baixa e magra e tinha uns óculos com uma graduação não muito elevada. Vestia-se bem com um vestido vermelho acompanhado com um blazer preto e umas botas que por sinal pareciam caríssimas. Falava ao telemóvel, falava italiano ao que eu e a Joana não percebíamos nada. Ela ao sair do elevador olhou-me nos olhos e esse olhar que mais parecia um meteoro a chegar à Terra intimidou-me. Mas minutos a seguir tudo se desvaneceu na minha memória. A Joana estava doida.
 Fechou a porta com o pé enquanto me beijava os lábios, o pescoço e até as orelhas. Ela desejava-me. Eu não cruzei os braços porque o sentimento era mutuo. Despi-lhe a camisola com algum cuidado e desatei-lhe o sutiã num abrir de olhos.

- Não sou a primeira.
- Mas és a primeira que vou fazer amor e não sexo.

 As nossas respirações já estavam a descontrolar e fizemos aquilo que mais desejávamos.

- Foi ótimo. - disse-me com a respiração ofegante ainda.
- Joana?
- Diz amor.
- Amo.. - interrompe-me.
- ... -te. - num impulso colocou-se em cima de mim, estávamos cobertos com um só lençol pois a noite estava quente. - Eu não me arrependo de nada, de te ter conhecido, de ter vindo para Itália contigo, de não ter desistido e de esquecer a morte do Ricardo. Tu ensinaste-me de novo a amar e isso é de louvar.
- Dorme bem meu amor, amanhã um grande dia nos espera. - beijei-a e ela encostou a cabeça ao meu peito.

Continua.

a primeira história.

   Eu sei, sou uma desleixada !! Não tenho escrito nada do " Pride of Love", e sei que tenho imensas fãs dessa pequenina história, mas eu vou compensar-vos.

  A verdade é que não sei o rumo que ela vai levar, tenho imensas ideias mas não consigo expô-las à escrita. Desejem-me boa sorte :))

16 de dezembro de 2012

o horóscopo de hoje.

   
     Hoje, deu-me na cabeça e fui ver o horóscopo para o meu signo (Leão) , existe aqui mais algum leonino/leonina ? :D
E por mais estranho que seja na secção do Amor estava estritamente isto escrito, passo a "citar" :

AMOR: Não persista em erros já que alguns estão ligados a situações ilusórias que você próprio construiu. Não lute pelo que não existe.




" Situações ilusórias" EVERYHERE !!!

três.


 A minha pele ainda estava de ressaca da tua, o teu silêncio atravessava-me os dias como um lança que nunca mais acabava. Eu estava quase offline do mundo e de quase todas as suas alegrias pois tinha-me entregado a um amor irrealizável e completamente absurdo que só servia para me alimentar a veia literária. Poucos sabem que muitas vezes aquilo que nos alimenta também nos mata.



Sunset #8


Acho que este capítulo não está nada demais, vou ver se brevemente escrevo mais :))
Deixem-me opiniões se estão a gostar ou não? É muito importante para mim saber!



- Tens por hábito ouvir os telefonemas das outras pessoas? - disse muito rudemente ao bombeiro Gabriel.
- Peço desculpa, menina Gama.
- Deixe de ser tão gentil senhor ... - fiz uma pausa e olhei para o seu peito, pensei «bolas, ele não tem a farda hoje como irei saber o seu apelido?»
- Navarra, Gabriel Navarra. Presente para salvar vidas.
- A farda fazia-te falta neste momento.
- Assim sabias logo quem era, logo não a trouxe para ver se te chamava a atenção. - pisca-me o olho.
- Pelos visto resultou. - soltei um sorriso envergonhado.

 Os convidados estavam a divertir-se bastante mas faltava cá uma pessoa. A Íris, a minha melhor amiga, onde será que ela anda?! Ela anda estranha, não me visitou no hospital e nem vem cá a casa. É muito estranho. A minha mãe vinha na nossa direção e quando já se encontrava ao nosso lado disse:

- Matilde, já vi que conheceste esta brasa que te salvou. - como sempre desenvergonhada, namoriscou-o.
- Mãe... - ela quer sempre dar nas vistas, é incrível. Coitado do rapaz, ser namoriscado por uma senhora com os seus 40 anos e mãe de filhos. O Gabriel corou, e a minha mãe mostrava todos os seus dentes brilhantes.

- Muito obrigado pelo elogio Dona Núria.
-Só digo a verdade meu querido. - eu até já metia a mão na testa com as barbaridades que a minha mãe dizia - Queres ficar para jantar? Vamos a um restaurante ou assim.
- Mãe...
- Dona Núria, não é preciso.
- Cala-te Matilde. Eu é que ainda sei. Não aceito um não por isso que me diz agora?
-Se a Matilde não se importar, eu vou.

« É óbvio que não me importo, não me importo mesmo nada. Adorava conhecer a personagem que salvou a minha vida. E além disso quero que ele me ajude a encontrar o Vasco e que me conte os pormenores do acidente» , pensei.

- Claro que não me importo. - sorri mas, apenas para ele.

Continua.

dois.


Com ele, era como se tivesse começado uma nova vida. O seu aparecimento fugaz não fora mais do que uma chamada à minha antiga realidade, na qual projetei de forma solitária uma paixão impossível. Há lugares aonde nunca mais quero voltar, e esse é um deles: noites a fio sozinha na varanda a fumar e a ver as estrelas, roída dos momentos que passámos juntos.




inesperadamente

Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele Ele.


É o que vai na minha cabeça. porquê que aparece assim sem mais nem menos ? 
Bom sempre me disseram que as coisas da vida aparecem quando menos esperamos.




Os meus primeiros selos :D

Os dois selos que vou aqui apresentar foram-me oferecidos pelo «Isto é o que eu sou», obrigada minha linda :D


Regras:
1) Visitar o blog do autor.

2) Oferecer a 5 blogs que mais gostas:
Reencontro
Coisas sem (in)significância.
Maybe I'm not a bad girl
Believe
Novo Rumo

Quem quiser pode levar o selo :D

3) Responder à questão : Qual o teu maior desejo ? O meu maior desejo para o futuro é tentar escrever um livro :D (tenho muitos mais mas este gostava imenso de o realizar).


O outro selo ( um selo para incentivar à leitura) :



1. Indicar 10 blogs para receberem o selo (é expressamente proibido oferecer a quem quiser pegar sem indicar seus blogs antes):

Novo Rumo
Coisas sem (in)significância
Mente de adolescente
Reencontro
Ao ritmo das palavras
Broken Angel World
a flower on paradise
Believe
My Haven
Passion Fruit


2. Avisar os blogs escolhidos;

3. Colocar a imagem no blogue para apoiar a campanha.

4.Responder à pergunta: Qual o livro que indicaria a uma pessoa para começar a ler? A filha da minha melhor amiga de Dorothy Koomson. É simplesmente cativante e muito comovente.

15 de dezembro de 2012

um.



 É a real dimensão das fraquezas alheias que nos faz entender as nossas. É certo que vivi algum tempo perdida num labirinto em que a tua imagem a cada esquina me baralhava as saídas, mas isso já não é assim. Alguém fez cair todos os muros, o meu universo voltara a abrir-se.



13 de dezembro de 2012

Talvez, uma mente ilusória 5.

Pega no telefone e liga-lhe. Fala com ele de coração aberto, diz-lhe que o queres ver, chora se for preciso, pede-lhe que te diga se sim ou se não.

 Se for preciso, por mais que te custe, pede-lhe para te escrever a palavra NÃO. Pede-lhe uma resposta para o teu coração. Mais vale saberes que acabou tudo do que viveres com as laranjas todas no ar, e tal como um malabarista nunca sabes nem como, nem quando é que elas vão cair. Mais vale chorar a tristeza de um amor perdido do que sonhar com um oásis que se transformou numa miragem. 


FIM.

12 de dezembro de 2012

Talvez, uma mente ilusória 4


 À noite, entre sonhos alterados pelo "álcool", tu apareces-lhe na cama e ele volta a sentir o cheiro da tua pele e volta a amar-te com todas as suas forças. Ainda que não acredites, tu viverás para sempre nele, tal como ele vive em ti, na memória das tuas células, num passado que pode ser o teu escudo, mesmo que não seja o teu futuro. Aviso-te uma vez mais, pega no telefone e liga-lhe.



Nem sei como

 Tive 16,9 a Matemática e nem sei como , ihih .

Fiquei mesmo orgulhosa :D

10 de dezembro de 2012

Letter #5


 Amor,
Lembraste quando pediste desculpa mil e uma vezes pelas tuas parvoíces? Naquele dia estávamos a fazer um piquenique perto de uma praia deserta. A ideia foi minha pois sempre adorei piqueniques como tanto sabes. Estávamos tão bem quando puxa conversa para um lado e para outro e falámos das vezes que não me deste o valor que na realidade merecia. Olhaste-me olhos nos olhos e pediste as tuas mais sinceras desculpas. Eu desculpei-te com um beijo, o primeiro beijo

p.s.- Volta rápido meu amor.

9 de dezembro de 2012

Talvez, uma mente ilusória 3


Tenho a certeza que ele te vai ouvir, tenho a certeza que ele te vai ajudar, tenho a certeza que ele, à sua maneira (que é tão estranha a forma como os homens gostam de nós), ainda gosta de ti. Mesmo que já não te ame, ainda gosta de ti, como tu vais aprender a gostar dele, quando a vida te obrigar a desistir deste amor. Ele está longe, mas olha por ti por entre memórias e presentes. Por isso, pega no telefone e liga-lhe.


Sunset #7

 - Olá, desculpe de o estar a incomodar mas foi a minha mãe que o convidou? - ouvi uma gargalhada abafada.
 - Sim, foi a Núria. Não sabe quem eu sou pois não? - eu fiquei um pouco embaraçada, pois aquele rosto não me era estranho.
- Pois, é verdade.
- Eu sou o rapaz que acho por bem lhe devolver o colar que perdeu no dia do incêndio.
 Abri bastante os olhos ao recordar-me da imagem de um bombeiro que me segurava com firmeza e me salvou a vida.
- Sou o Gabriel. - vi o esboçar de um sorriso e o brilho dos seus olhos.
- Prazer em conhecê-lo e agradeço-lhe imenso o seu ato ao me devolver o colar.
- Eu compreendo e não fazia sentido algum você ficar sem ele.
- Oh meu Deus, podes-me tratar por tu, acho que não é necessária tanta formalidade. - pisco-lhe o olho.
- Claro que sim.
- Que falta de educação, nem me apresentei, sou a Matilde.
- Eu sei Matilde, eu tive que saber a tua identificação quando chegamos ao hospital, fui eu que fiquei contigo enquanto os teus pais não chegaram. - soltou um sorriso doce o que fez com que as covinhas do rosto sobressaisem.
- Obrigada. - «ok, acabou aqui o dialogo constrangedor com o homem que me salvou a vida. ou então não...», pensei.
- Então e como te sentes? - demonstrou-se preocupado.
- Melhor, mas antes de ter chegado a casa. Não gosto de confusão.
- Relamente. Olha, vou só ali buscar alguma coisa para beber, já volto. - sorriu-me á medida que se afastava.

 O seu corpo musculado estava a afastar-se e eu já me sentia mais aliviada. O seu cabelo castanho com mechas da cor do ouro à mistura voava ao som do vento. O seus olhos da cor azul-real hipnotizavam-me e faziam-me lembrar a 1ª vez que iria fazer paraquedismo. Então, o meu pensamento foi desviado peguei no telemóvel e marquei o número do meu  pai. Mas mantive-me no mesmo lugar, não queria deixar o lago pois o bombeiro voltaria.

- «'Tou filha, passa-se alguma coisa?»
- Está tudo bem pai. Era só para te dizer que estou pronta para fazer paraquedismo.
- « Já querida? Ainda é muito cedo! »
- Depois de amanhã e está combinado, a mãe não precisa saber. Beijinhos.
 No momento em que ia desligar a chamada oiço do fundo da linha «Anda para a cama amor, desliga.» Fiquei sem reação e o meu pai apressou-se a desligar a chamada mas eu consegui ouvir.

- Paraquedismo? - ouvi uma voz rouca vinda das minhas costas.

Continua.

8 de dezembro de 2012

Talvez, uma mente ilusória 2

    A vida é uma incógnita, hoje estás aqui, amanhã podes ficar doente, ou cair-te um piano em cima quando fores a andar na rua. Ainda há pessoas que atiram pianos pela janela, sabias? Nunca se sabe como será o dia de amanhã, por isso não percas tempo: pega no telefone e liga-lhe. 

5 de dezembro de 2012

talvez, uma mente ilusória 1

  

  Pega no telefone e liga-lhe, não tens nada a perder. Diz-lhe que tens saudades dele, que ninguém te faz tão feliz, que os teus dias são secos, frios e áridos, como um deserto imenso, sem oásis nem ilusões.

   Pega no telefone e liga-lhe. Se ele não atender, deixa-lhe uma mensagem. Ou então escreve-lhe uma mensagem a dizer que queres estar com ele. Não te alongues nem elabores, os homens nunca percebem o que queres deixar cair nas entrelinhas. Tens de ser clara, direta, incisiva. E não podes ter medo, porque o medo é o maior inimigo do amor. Cada vez que deixares o medo entrar-te nas tuas veias, ele vai gelar-te o sangue e paralisar-te os nervos, ficas transformada numa estátua e morres por dentro.


é tão bom ...





            
        ... ouvir isto logo de manhã:

3 de dezembro de 2012

Tiras as vogais e eu ponho as consoantes.

Sunset #6

Açores, doce Açores.

   Vivo nos Açores desde os meus 3 anos de idade, devido a uma promoção no emprego do meu pai. Nessa altura a minha mãe já estava grávida das gémeas, a Catarina e Carolina. O Afonso revoltou-se com a decisão dos meus pais e não queria ir para uma ilha onde toda a gente fala de maneira estranha. Mas, com o passar do tempo habituou-se e foi aqui, nos Açores, onde ele teve os melhores momentos e experiências da sua vida. Já comigo está tudo a correr mal, onde está o Vasco? Esta é a pergunta que me atormenta todos os dias e que até agora está sem resposta. Cheguei a casa e parecia que estava tudo como deixara, a minha mãe estivera em casa todos estes dias que estive internada?
   Era um dia especial, a minha mãe convidou maior parte da família, amigos, conhecidos e até mesmo desconhecidos. Fez uma festa de regresso a casa, não sou muito dada a essas coisas, prefiro a calma e o silêncio de uma casa do que música e uma multidão a sujá-la. Estava tudo arranjado no jardim, mesas com petiscos, bebidas e vários tipos de frutas. Perto do baloiço de madeira construído pelo meu pai estava um grelhador e o cheiro de carne assada voava pelos ares. Quem estava a tratar disso era o vizinho do lado direito, um homem na casa dos trintas e solteiro. A vizinhança pensa que ele é homossexual mas, a verdade é que desconfio que entre ele e a minha mãe está a fazer faísca. Não me importo, estou completamente à vontade com a suposta relação deles. Ele é super simpático e o seu rosto bem redondo com barba de 3 dias que ao cumprimentar faz cócegas transmite-me segurança (na realidade ele torna-se uma espécie de protetor para mim.)

 - Então Matilde como te sentes? - disse o vizinho que se chama Sérgio. - Desculpa não te ter ido visitar mas sabes que o meu trabalho é uma merda.- sempre sem vergonha mas bom trabalhador, um grande piloto de aviões.
- Estou a melhorar. Ó Sérgio não faz mal eu sei que brincar aos aviões é complicado.
- Não me deixes ainda pior por não te ter feito uma visita. - colocou a sua mão no meu ombro.
- Olha, a carne ainda queima. Depois do almoço falamos que eu quero saber o que aconteceu na minha ausência. - pisco-lhe o olho e as suas bochechas rapidamente coraram.

  Decidi ir  dar uma voltinha aos convidados mas, todos se anteciparam e correram na minha direção. Estava cá o Tio Manuel, só aquela cara me repugnava. «Como é que a minha mãe tivera a lata de o convidar depois de saber o que me fez quando era uma inocente criança?», pensei. Mas, o que chamou mais a minha atenção foi um estranho junto ao lago. A tonalidade da cor do seu cabelo não me era estranha, era um rapaz bastante atraente e tinha um sorriso brilhante e contagioso. Porquê será que a minha mãe tinha convidado aquele rapaz? Foi esta a pergunta que me levou a ir cumprimentá-lo e perceber a razão da sua presença.

Continua.

o que nos faz dor de cabeça.

( a meio de uma conversa.)


   Eu : Acreditas no amor à primeira vista?
   Cláu: Acredito.
   Eu: Eu não, acho que precisas de conhecer a pessoa bem para a amares.

E vocês acreditam no amor à primeira vista? Ou não?

1 de dezembro de 2012

Sunset #5


   Após saber que ia voltar para casa, levantei-me da cama onde estive durante as ultimas semanas. Senti uma fraqueza nas pernas mas era normal depois de quase dois meses sem movimento qualquer. Peguei na mala que estava em cima da cama e dirigi-me ao grande corredor. Ao percorrer por aquele corredor passei por janelas muito limpas onde consegui ver o meu reflexo, o meu corpo. Era impressionante como tinha emagrecido imenso em apenas dois meses, olhei também para o meu rosto e este estava igualmente magro e muito pálido como uma parede pintada com cal.
   Desci uma escadaria enorme porque afinal de contas já estava apta para tal. Avisto ao fundo um homem com uma certa idade e bem apresentável com uma senhora elegante e arranjada era a senhora Núria e o senhor Félix, os meus pais. Juntos. Deve ser a primeira vez que os vejo juntos depois da assinatura do divorcio. Ao menos juntam-se para me receber de novo sã e salva.

- Filha. - aproximou-se o meu pai dando-me um único beijo na face.
- Olá pai. - dirijo-me à minha mãe - Olá mãe. Ainda bem que vieram... Os dois.
- Filha, tenho uma surpresa que vais adorar.
- O que é pai?
- Por amor de Deus Félix,  a Matilde acabou de sair do hospital e já estás tu com as tuas aventuras. - disse a minha mãe com uma certa preocupação.
- Não sejas pessimista, e já te disse que é seguro. Ela vai adorar e além disso não tem que ser para já. Podemos sempre esperar que a Matilde recupere totalmente.
- Pai, diz-me de uma vez por todas, estou super curiosa.
- Ok, vamos voar filha. Que achas?
- Voar? Alugaste uma avioneta?
- Não, vamos fazer paraquedismo. - sorriu mostrando todos os seus dentes.
- Brutal, pai. Obrigada. - abracei-o.

   O meu pai é um homem aventureiro, até demais para os seus 39 anos de idade mas, a verdade é que ele mantém-se em forma sempre pronto e bem de saúde para uma grande loucura. Nós já fizemos vários desportos radicais tais como, escalada, queda livre, BTT, e o que mais adorei até hoje: mergulho. Mas, desde que os meus pais se divorciaram, eu o meu pai nunca mais planeamos mais nenhuma tarde de aventura, por isso já sinto uma certa ansiedade. Já tinha saudades da adrenalina do momento.

- Não sei porquê, mas isto não me agrada nada . - disse a minha mãe.
- Ó Núria, não confias no que faço? Eu sei tomar conta da minha filha.
- Se confiasse não estávamos separados neste momento e além disso, não é a tua filha mas sim a nossa filha. - e o inferno das discussões voltaram.
- Parem. - ordenei, antes que o meu pai respondesse- Quero ir para casa.
- Vens comigo ou com a tua mãe?
- As gémeas vieram?
- Não, ficaram no continente com a avó Gilda.
- Então eu vou com a mãe, sabes que gosto de lugares calmos. Mas, se pudesse não ia com nenhum de vocês.- disse baixinho.
- Aparece quando quiseres no Condominio,filha- dá-me um beijo e sai em direção ao parque de estacionamento.

Quarta coisa fofa .


Ele : O nosso amor é como um 8 deitado.

Personagens do Sunset .

Matilde. A protagonista da história, vai ser vitima de um desastre e perder quem acha que era o amor da sua vida. Uma rapariga calma e serena mas que não dispensa por vezes pitadas de adrenalina na vida. A sua vida vai mudar muito e vai descobrir coisas que pensa que são impossíveis  Descobre aí que nada é impossível, tudo é possível.




Vasco. Namorado de Matilde, ama-a imenso mas nem tudo é tão cor-de-rosa. Drogado compulsivo, um rapaz que nunca está no seu estado normal. Desaparece no inicio da história mas vai-se sempre ouvir falar dele. Será que volta?
Gabriel. Um salvador, inscrito nos bombeiros voluntários sempre orgulhoso daquilo que faz. Esta personagem vai desempenhar um papel de salvador.  Um rapaz criativo, sempre com bom humor e que cativa qualquer rapariga com o seu sorriso e olhar.

 Carolina e Catarina. Irmãs gémeas de Matilde, vivem em Portugal Continental enquanto Matilde vive nos Açores. Muito parecidas mas muito diferentes. Vivem quase de costas voltadas, devido a um rapaz.
Núria. Mãe das Gémeas, de Matilde e de Afonso. Uma mulher divorciada, vive com Matilde nos Açores e é lá que encontra o 2º amor da sua vida. Enfermeira de profissão e de personalidade super atrevida.







 Félix.  Pai das gémeas, de Matilde e de Afonso. Vive em Portugal Continental mas algo o fez ir até aos Açores onde prolonga a sua estadia lá por uns bons meses. Um homem de sorte que ganha o Euro-milhões mas esconde-o de todos. É desconfiado, gosta de aventura e é corajoso e desenvergonhado por natureza.
Íris. Melhor amiga de Matilde. Vive no seio de uma família pobre. Revoltada por não poder ter tudo aquilo que quer em termos de coisas materiais leva-a a fazer algo que vai revirar esta história.

 Afonso. Irmão de Matilde e das gémeas. Vive em Boston e engravidou uma americana. Um rapaz com mentalidade baixa mas que sabe engatar qualquer uma. Quis ir para fora para ter sucesso na sua carreira (ator) mas será que vai conseguir? Ou estará a conseguir? Namorou com Íris e amava-a de verdade mas não resultou.

Sérgio. Vizinho de Matilde e Núria. Trintão com uma vida profissional de sucesso e uma vida de luxo. As bocas do mundo dizem que homossexual mas será que o é mesmo?
Uma personagem que vai falar por si!

Sunset #4

    No dia seguinte, acordei de um sono leve com um enorme estrondo que parecia não ter fim. Abri os olhos e esfreguei-os como é habitual. O tal estrondo vinha do corredor, eu provavelmente estou na parte dos cuidados intensivos deste hospital então, uma maca com um rapaz deitado nela que aparentava ter pelo menos uns 11 anos de idade percorria o corredor a alta velocidade. «Como é que crianças tão inocentes são capazes de sofrer tanto?» Depois da maca passar vejo uma mulher a chorar e a correr atrás da maca que levava o menino, mas rapidamente é impedidas pelos infermeiros. Chegou uma enfermeira ao meu quarto, tinha um ótimo aspeto e com um sorriso na cara.

- Bom dia menina Matilde.
- Bom dia. - saudei-lhe e reparei que ela trazia  algo na mão.
- Tenho aqui algumas coisas para ti.
- A notícia espalha-se rápido, estou aqui à dois dias e já recebo presentes. - soltei uma pequena e barulhenta gargalhada.
- Vou deixar aqui  em cima da mesa-de-cabeceira e vou deixar-te sozinha. Prepara-te porque o doutor vem cá à tardinha.
- Obrigada. - disse enquanto a enfermeira de afastava e fechava a porta para que eu tivesse mais privacidade.

  Realmente eram imensas coisas mas algo despertou a minha atenção no meio de tantos presentes de melhoras. Era uma pequena caixa branca, pensei que fosse do meu irmão. Provavelmente, a minha mãe já lhe tinha ligado para lhe contar as desgraças que aconteceram na sua ausência. Uma coisa que nunca me irei esquecer foi quando ele partiu, tal como as gémeas também não se iram esquecer. Atualmente o Afonso, meu irmão,  vive em Boston nos Estados Unidos da América. Foi em 2007 que foi para lá trabalhar e tentar o chegar ao ultimo nível do sucesso e agora pelo que sei já engravidou uma americana. Ele está sempre em sarilhos, uma mentalidade pequena num corpo tão grande. Havia dias em que o apanhava no facebook e conversávamos para colocar as novidades em dia.


   Peguei na caixa que tinha por cima um laço cor de rosa com  brilhantes e vi que não se tratava de um presente do meu irmão. Ele não é muito dado a feminilidades, abri a caixa com um certo cuidado e no seu interior encontrava-se uma pequena folha branca A5. Dizia:


« Como é bem possível ainda não deve ter percebido que perdeu algo, achei que era bastante valioso para si, e como tal mando-o como forma de lhe dar as minhas melhoras. Cumprimentos, de um bombeiro que lhe salvou a vida. »


 Fiquei estupefacta, era o meu fio de ouro que outrora pertencia à minha avó materna. Ela oferecera-me quando estava nas paredes da morte e este fio vale uma boa quantia de dinheiro tal como tem um grande valor significativo. Pois, este fio precioso foi oferecido à minha avó pelo meu avô quando estes comemoraram o primeiro ano de namoro. Nessa altura eles tinha 17 anos de idade tal como a minha avó me ofereceu o fio eu possuía 17 anos, faz atualmente 2 anos do sucedido. Agora aquele bombeiro mais conhecido por borrão vermelho de olhos claros, devolvera-me. Fiquei admirada com o seu acto, pois ele podia ter vendido ou ter ficado com ele mas não o fez.

está abundante.

                  Estou cheia de inspiração. Escrever escrever, aqui vou eu :D

29 de novembro de 2012

iguais por fora, diferentes por dentro.


  


  Somos o avesso um do outro. Quando duvidas, páras.  Eu sigo em frente. 
 Quando tens medo, eu tenho vontade.  Quando sonhas, eu pego nos teus sonhos e torno-os realidade. Quando te entristeces, fechaste numa concha e eu choro para o mundo. Quando não sabes o que queres, esperas e eu escolho. Quando alguém te empurra, tu foges e eu deixo-me ir.

Somos o avesso um do outro. Iguais por fora, o contrário por dentro. Tu proteges-me, acalmas-me, ouves-me e ajudas-me a parar. Eu puxo por ti, sacudo-te e ajudo-te a avançar. Como duas metades teimosas, vivemos de costas voltadas um para o outro. Eu sempre à espera que tu te vires e me abraces, e tu sempre à espera que a vida te traga um sinal, te aponte um caminho e escolha por ti o que não és capaz.

picture.

    Estou super entusiasmada, não podia acabar a semana de melhor maneira apesar de ter sido toda a santa semana a correr. Mas, a boa noticia é que vou a uma visita de estudo em que vamos ter um WORKSHOP DE FOTOGRAFIA E IMAGEM :)) o que muito tem a ver com o meu curso (curso de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade)

  Para quem não sabe, eu adoro fotografar!




E quem daqui gosta de pegar na máquina e tirar umas fotografias? :D

28 de novembro de 2012

una siesta, por favoré

    Ando tão cansada, tão farta desta rotina. São testes atrás de testes, trabalhos em cima de trabalhos e para não faltar a festa de inauguração da biblioteca (a tal que eu vou ser apresentadora). É tudo!
   Não tenho tido tempo para ler nem escrever e nem mesmo paciência e criatividade para desenhar, está caótico para estes lados.  Durmo em qualquer sitio, em qualquer lugar, a qualquer parte do dia e a qualquer hora. Desde que seja para reconfortar e revitalizar o sono, está tudo bem.

         E só de falar em sono e dormir, os meus olhos já estão a ceder à tentação.

Boa  Noite   :))

#3

Eu: Eu agora tenho olhos para ti e tu? Tu não queres saber.
Ele: Nunca perguntaste se queria ou não.
Eu: Queres?
Ele: Sempre.
Eu: E onde anda o sempre quando eu não estou presente?
Ele: No meu coração.
Eu: És tão previsível.

26 de novembro de 2012

algo que o vento leva.


Esconde tudo leva o meu cheiro para casa e esconde-o dentro de uma gaveta, não deixes que ninguém saiba que te quero e te desejo, não deixes que te falem de mim, não oiças o que os outros te dizem, eles não estão no meio de nós. Ninguém está no meio de nós, só nós é que estamos aqui. A vida que vivemos é a nossa vida e não a que os outros querem que seja. Vive cada minuto intensamente e no maior segredo, faz como aquele poeta que só deixou que as suas palavras fossem lidas depois de morrer, para que ninguém o julgasse ou pudesse apontar-lhe o dedo.

Guarda-me bem perto de ti, sempre perto, mesmo que eu não te veja ou tu não me fales. Estarei ali, junto de ti como o dia cai e a noite se levanta, silenciosa, altiva, celeste e discreta. Deixa-me ficar ai, ai ninguém me vê, estou protegida pela discrição da noite, pelo silêncio dos pássaros que já dormem e não nos podem denunciar. Serei uma sombra, um suspiro, um sorriso, uma festa no teu cabelo.

E a minha presença, certa e segura junto ao teu coração, vai-te trazer de volta os sons das nossas conversas. A temperatura das nossas mãos entrelaçadas uma na outra, o sabor da minha boca na tua, o meu olhar dentro do teu como se nunca tivesse partido, como se nunca mais precisasses de voltar a essa estúpida rotina que nos rege os dias e as noites. E nunca mais te sentirás uma pessoa normal, igual às outras, porque é agora que podes ser dono da tua vida e do teu coração, é agora que tudo pode acontecer de outra forma e a vida se transformar em algo que sempre sonhaste!

#2

A meio de uma conversa por mensagens:

(...)

Ele: Não sejas assim.
Eu: Assim como?
Ele: Máááá.
Eu: Não estou a ser má.
Ele: Estás quase a dizer que não quero saber de ti.
Eu: E queres?
Ele: Só te fazia uma coisa se tivesse ao pé de ti.
Eu: O quê?
Ele: Dar-te um murro na perna, depois contratavas-me para puxar a cadeira de rodas visto que estás com a outra perna ligada. Ia cuidar de ti  amor *.*

- o que eu sofro neste mundo.


ADORO BAD BOYS. e não sou uma good girl :p

25 de novembro de 2012

#1



Eu: Posso-te perguntar uma coisa?
Ele: Claro.
Eu: Foi fácil?
Ele: O que foi fácil?
Eu: Deixar-me. Dizer todas aquelas coisas lindas que pareciam sinceras e depois ir embora como se não fosse nada. Como se não fossemos nada. Como se eu não fosse nada.

Dilema.

 Tenho em Dezembro uma festa na escola em que me voluntariei para apresentar. Mas tenho um grande problema o que vou levar vestido? Que cor? O que calçar? Que penteado? Que acessórios? 

HELP MEEEEEEE !

O príncipe (des)encantado.

Mereces alguém que te ame a cada batida do teu coração.

 Alguém que pense  e que te respeite a cada instante. 

Alguém que passe cada minuto do dia apenas a perguntar o que estás a fazer, onde estás, com quem estás e se estás bem. 

Precisas de alguém que te possa ajudar a alcançar os teus sonhos e proteger-te dos teus medos. 

Alguém que te trate com respeito, que ame cada lado teu, especialmente os teus erros. 

Deverias estar com alguém que possas fazer feliz, realmente feliz, flutuando de felicidade. 

Alguém que deveria ter aproveitado a chance de estar contigo anos atrás, em vez de ter se assustado e se amedrontado demais para tentar.

ausência que dói.


Outrora era descontrolada tendo sempre o controlo naquilo que fazia, era feliz e segundos depois infeliz, tinha tempo e continuava a ter tempo.

Agora, sou descontrolada a todas as horas, tenho momentos de felicidade misturados com momentos de infelicidade e definitivamente perdi o meu tempo.

Perco-me a meio de conversas, desprezo as pessoas importantes, despeço-me fugazmente e nem ligo ao que me dão a entender porque o tempo insiste a ser pouco ou quase nenhum. Vivo em memórias passadas, perdidas e vasculhadas vezes sem conta, e é nesses momentos que me pergunto como o tempo pode ser imenso... A verdade é que não me encontro aqui!

24 de novembro de 2012

  Gosto de rapazes que se vestem bem.






Sunset #3

    Quando recuperei os sentidos a minha visão estava turva e não conseguia distinguir nada à minha volta. E sem nitidez na visão vi um borrão vermelho a vir direito a mim pegando-me ao colo. Eu mal conseguia respirar e comecei a tossir compulsivamente.  Conseguia ouvir sirenes por todo o lado o que parecia atingir a cabeça como pequenas agulhas que me provocavam imensa dor. Quando nos afastamos daquele inferno apercebi-me que o sujeito que me pegara encostou a minha pequena cabeça contra o seu peito e foi aí que senti um odor a suor masculino.

- Está-me a ouvir? - disse o borrão vermelho.

Levantei a cabeça para lhe ver o rosto e vi uns olhos azuis brilhantes que olhavam desesperadamente para mim. Senti uma dor forte no meu braço direito e gritei devido a esse desconforto. Não consegui pronunciar nada e ouvi alguém a suspirar, era ele. A sua voz ouve-se repentinamente e ao mesmo tempo vejo um vulto a aproximar-se de mim.

- Está-me a ouvir? Responda-me!

Sentia-me tonta e nem forças tinha para falar, limitei a mexer o indicador da minha mão esquerda. Os meus olhos cederam à tentação e nesse mesmo instante fechei-os.

                                                                    *     *     *

   Acordei novamente e num ressalto sonhei que tinha sido vitima num incêndio, logo depois vi que estava numa cama de hospital então esse sonho tornou-se num verdadeiro pesadelo, o meu pesadelo. A minha mãe encontrava-se numa cadeira branca ao meu lado e eu perguntei-lhe:

- O que é que eu estou aqui a fazer? - estava com tanto temor.
- Filha.... - ela disse isto de uma maneira que pensei que estava a morrer- Sofreste um acidente. - completou a sua frase.
- Que acidente? Eu estava com o Vasco tão bem.
- Não te lembras querida? - fez uma expressão facial preocupante.
- Não. - fiz uma pausa - E então onde se encontra o Vasco?

  Instalou-se um silêncio medroso e eu comecei com os nervos à flor da pele, o meu corpo começou a verter água, estava a transpirar. Uma dor forte latejava num dos meus braços, levantei o braço na direção dos meus olhos e aquela dor tornava-se ainda mais forte. Tinha o braço direito revestido de adesivos, olhei para a minha mãe e de novo para o braço. Ela continuou calada e baixou a cabeça.

- Merda! Vieste aqui fazer o quê se estas calada? Diz-me o que se passa comigo! - bati com a mão no colchão demonstrando a minha raiva.
- Matilde... - hesitou nas suas palavras.
- Diz de uma vez por todas mãe! - a ira acrescentou assim como a transpiração - Diz-me, por favor.
- O Vasco, - fez uma pausa - Como eu hei de dizer isto? Bem, o Vasco... - não conseguiu dizer-me e eu comecei a ficar irritada.
- Então? Onde ele está? 
- Não sabem dele, minha filha. - baixou de novo a cabeça e eu fiquei sem reação.
- Como não sabem dele? Ele estava comigo. 
- Querida, eu não sei. Foram só as informações que me deram.
- Mas... - a minha voz perdeu-se e voltou de novo o choro que anteriormente era preocupante mas que agora era compulsivo. A minha mãe aproximou-se de mim e consolou-me com um sincero e apertado abraço.Voltei a olhar para o braço e sentia receio de perguntar mais qualquer coisa que seja. Mas arrisquei.

- Mãe! - chamei-a - O que aconteceu ao meu braço? Sinto um enorme desconforto.
- Oh! Querida, sofreste... sofreste de algumas ... queimaduras. - custara-lhe imenso dizer-me as ultimas palavras.

   Estava presa a uma cama branca e feia dum hospital.

Estou completamente viciada numa novela do novo canal da ZON, a Globo. A novela chama-se "Aquele beijo" e os protagonistas são o nosso Ricardo Pereira e a Giovanna Antonelli. Esta novela de Miguel Falabella, está a deixar-me completamente apaixonada :D 


E é por estas e por outras que começo a falar português brasileiro e não consigo parar, isto acontece todos os dias.  Além da novela ser fantástica ainda tem uma música linda linda linda, também estou apaixonada por ela, é esta: