20 de dezembro de 2012

Pride of Love XI - Um SIM e uma perseguição misteriosa.

   Ela não me respondeu, até o homem da gôndola ficou a olhar com uma expressão facial preocupante. As pessoas das casas que tinham como rua principal o grande canal de Veneza, pararam de cantar e tocar os respetivos instrumentos musicais. Instalou-se um silêncio constrangedor. Ela finalmente agarra-se a mim e sussurra-me ao ouvido: «Claro que sim». Então, eu gritei àquelas pessoas que esperavam uma resposta:

- Ela disse SIM! - as pessoas gritaram de alegria e voltar a cantar e tocar ao mesmo tempo que atiravam flores para cima de nós. Mas, antes de sair-mos daquele lugar vi um vulto numa das janelas, era ela, a mulher do elevador. Aquela de quem o empregado de mesa disse que não era flor que se cheire. O que me admirou foi essa mesma pessoa que transmite uma classe e estava num local que tinha tudo menos isso. Tinha na mão uma guitarra e lançou-me o mesmo olhar arrebatador de sempre.

- O que foi? Parece que viste um fantasma.
- Vi a minha vida sem ti. -não lhe disse, novamente, pois podia ser tudo da minha cabeça. Ignorei apenas.
- Isso é impossível, prometo-te aqui, neste lugar belo, contagiante e cheio de magia pelo ar, que nós a partir de agora ficaremos sempre ligados. De quaisquer maneiras ou significados queiras dar. - disse-me Joana com um sorriso doce dando-me de seguida o vigésimo beijo do dia.

   Estávamos a admirar a beleza daquela cidade e estávamos mais que nunca a viver aquele momento que nenhum queria que este acabasse. Mas, quando menos esperávamos a viagem tinha acabado, dei um abraço ao homem da gôndola pois sem ele nem metade do que aconteceu teria acontecido. A Joana também o agradeceu.


 O meu relógio dizia que já eram horas de jantar então eu e a Joana dirigimo-nos a um restaurante que por fora tinha uma apresentação não muito plausível e não com muita publicidade, uma apresentação digamos, simples. Este restaurante estava cheio maior parte eram estrangeiros mas também se encontravam italianos. Para escolhermos a comida, eu optei por uma pizza, quem vai a Itália e não come a mais deliciosa pizza do mundo? A Joana como é óbvio, ela preferiu um risoto. Nós conversávamos de tudo e mais alguma coisa, na verdade, ainda não nos conhecíamos bem.

 Quando menos esperei quem passa mesmo à minha frente!? sim, ela, a mulher do elevador. Isto não pode ser só coisas da minha cabeça, depois de a ter visto pela primeira vez que ela está sempre onde eu e a Joana estamos. É de estranhar. Sentou-se de novo à minha frente, como no pequeno almoço. E como sempre não tirava os olhos de mim, muito rapidamente dirigiu-se para a casa de banho.

- Amor, vou só à casa de banho. - sai da mesa e fui também até à casa de banho, antes de entrar na casa de banho das mulheres certifiquei-me que ninguém me via e num ápice entrei.

Ela estava a arranjar-se, ou seja, a retocar a maquilhagem. Eu bati com a porta e ela assustou-se, olhou logo na minha direção e disse:

- Hum... Agora já se vê de tudo mas, a casa de banho dos homens é ao lado.
- Eu sei.
- Então...? - interrompi-a.
- O que quer de mim? Eu bem sei que desde ontem me anda a seguir constantemente. - disse bruscamente ao mesmo tempo que arqueava a sobrancelha.


 Então caras seguidoras, que estão a achar desta história sem rumo? Espero que estejam a adorar. Comentem :D


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